PRÁTICAS SIMULADAS PARA OTOSCOPIA
OTITE MÉDIA SEROSA
A otite média com efusão (OME), também chamada de otite média serosa ou "ouvido de cola", é definida como a presença de líquido no ouvido médio sem sinais ou sintomas de infecção aguda do ouvido. A OME geralmente ocorre após otite média aguda (OMA), mas também pode ocorrer como resultado de disfunção da tuba auditiva em crianças pequenas na ausência de uma OMA precedente (ROSENFELD, SHIN, et al., 2016).
Em geral, a otite média serosa é uma condição de resolução espontânea e a observação atenta é a estratégia preferida, exceto para crianças com deficiência auditiva, atraso no desenvolvimento ou condições específicas (como fenda palatina) nas quais a OME costuma ser persistente e precisa ser tratada (ROSENFELD, SHIN, et al., 2016).
Na otoscopia, o tímpano apresenta-se deprimido, com o cabo do martelo horizontalizado, curta apófise procidente e ligamentos timpanomaleolares bem evidentes. Para além destes aspectos é possível observar alterações da cor, aspecto, brilho, transparência e mobilidade. O tímpano se encontra geralmente espessado, edemaciado e despolido, ficando apagados os caracteres anatômicos. O triângulo luminoso modifica-se, tornando-se mais fino e por vezes acaba mesmo por desaparecer. Na otite serosa, as alterações da vascularização da membrana detectam-se com maior facilidade: os vasos do annulus tornam-se mais evidentes, enquanto os radiários passam a ser visíveis sobretudo na periferia da membrana (PAÇO, BRANCO, et al., 2010; ROSENFELD, SHIN, et al., 2016).
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