PRÁTICAS SIMULADAS PARA OTOSCOPIA
OTITE MÉDIA CRÔNICA
A otite média crônica (COM) é uma infecção recorrente da orelha média e/ou das células aéreas da mastoide na presença de perfuração da membrana timpânica. Os sintomas comumente associados à doença crônica do ouvido incluem perda auditiva, otorreia, plenitude auricular, otalgia e, ocasionalmente, vertigem verdadeira (LUSTIG e LIMB, 2021).
Existem dois estádios nas otites crônicas – um de atividade, no qual para além da perfuração timpânica se pode encontrar um exsudado purulento e uma hiperplasia da mucosa, e um outro de sequela, onde não existem fenômenos inflamatórios, e que se caracteriza pela perfuração timpânica associada ou não a alterações da cadeia ossicular (PAÇO, BRANCO, et al., 2010).
No primeiro, o tímpano apresenta uma perfuração sempre na pars tensa, de dimensões variáveis, estando a porção circundante da membrana hiperemiada, espessada e sem brilho. É constante a presença de uma otorreia variável no que se refere às suas características – cor, cheiro e quantidade (PAÇO, BRANCO, et al., 2010).
Na fase de sequela é a perfuração timpânica que domina a otoscopia. Esta tem como característica principal, para além de se situar na pars tensa, o fato de ser não marginal. A caracterização das perfurações fundamenta-se pela sua forma (puntiformes, reniformes) e pela sua topografia (mesotimpânica ou situada apenas num ou em vários quadrantes) (PAÇO, BRANCO, et al., 2010).
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