PRÁTICAS SIMULADAS PARA OTOSCOPIA
OTITE MÉDIA AGUDA (MUCOIDE)
A otite média aguda (OMA) é um processo infeccioso agudo, supurativo, marcado pela presença de fluido infectado da orelha média e inflamação da mucosa que reveste o espaço da orelha média. A infecção é mais frequentemente precipitada pelo comprometimento da função da tuba auditiva, resultando na retenção e supuração de secreções retidas. A OMA também pode estar associada à otorreia purulenta se houver ruptura da membrana timpânica. A OMA geralmente responde prontamente à terapia antimicrobiana (LIMB, LUSTIG e DURAND, 2022).
Em adultos, uma infecção do trato respiratório superior ou exacerbação da rinite alérgica muitas vezes precede o início da OMA. Em adultos, a OMA é tipicamente unilateral e está associada a otalgia (dor de ouvido) e audição diminuída ou abafada. A dor pode ser leve, moderada ou intensa. Se houver ruptura da membrana timpânica, o paciente pode relatar alívio súbito da dor, possivelmente acompanhado de otorreia purulenta (LIMB, LUSTIG e DURAND, 2022).
O diagnóstico é confirmado pela presença de características típicas no exame otoscópico. O exame geralmente demonstra abaulamento da membrana timpânica, opacificação, eritema e pouca mobilidade quando a pressão pneumática é aplicada usando um otoscópio pneumático. Uma membrana timpânica normal é translúcida. Por outro lado, quando há líquido no ouvido médio, a membrana timpânica aparece turva, amarelada ou opaca. Quando há presença de nível hidroaéreo, a membrana timpânica aparece translúcida acima e opaca abaixo da linha de demarcação. Se houver uma ruptura da membrana timpânica associada, pode haver uma perfuração visível e possivelmente material purulento no canal auditivo (LIMB, LUSTIG e DURAND, 2022).
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